quinta-feira, 17 de setembro de 2009

LEISHMANIOSE CANINA OU CALAZAR

A leishmaniose ou calazar é uma doença causada por um protozoário (microorganismo) denominado Leishmania que se reproduz no interior dos macrófagos. Em algumas regiões também é conhecida por "doença de Bauru". É uma zoonose onde roedores, cães e demais animais (gambás) podem atuar como reservatórios. A doença é de distribuição mundial. Cães jovens e idosos são susceptíveis.
Raramente os gatos são afetados. A transmissão ocorre através da picada do mosquito (Lutzomyia longipalpis) conhecidos no Brasil como mosquito-palha, birigüi e outros.
O Norte e Nordeste do Brasil detém a maioria dos casos de leishmaniose. No entanto, a doença tem se manifestado em outras regiões do país, causando preocupação por se tratar de uma zoonose, doença que pode ser transmitida do animal para o ser humano.

A leishmaniose apresenta-se no cão com sinais de emagrecimento progressivo, esplenomegalia (aumento do baço) e hepatomegalia (aumento do fígado), crescimento exagerado das unhas, alopecia (perda de pelos) e ferimentos na pele que nunca cicatrizam. Nem os sintomas estão presentes, e o animal pode ter leishmaniose sem manifestar sinal algum. Doenças de pele como a sarna negra pode ser confundida com a forma cutânea do calazar. Por isso, apenas com exames laboratoriais é possível diagnosticar a leishmaniose.
Existem casos confirmados nos municípios de São Borja, Uruguaiana e Santa Maria, cães soro positivo estão sendo sacrificados como medida de segurança, a limpeza de pátios e terrenos baldios é de suma importância para evitar o aparecimento de mosquitos.

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