quinta-feira, 17 de setembro de 2009

A IMPORTÂNCIA DA PREVENÇÃO DA FEBRE AFTOSA

A febre aftosa é uma doença altamente contagiosa, de evolução aguda, que afeta naturalmente os animais biungulados, isto é, aqueles que possuem o casco fendido, domésticos e selvagens. Nas espécies domésticas estão incluídos: bovinos, bubalinos, suínos, caprinos, ovinos. Nas espécies selvagens que possuem cascos fendidos temos: javalis, bisões, camelos, antílopes, veados, por exemplo, que também podem ser acometidos pela doença. Entre as espécies não biunguladas, foi demonstrada susceptibilidade nos elefantes, capivaras, ratão-do-banhado e vários outros roedores. Sua transmissão acontece através do contato com o animal doente, pelo ar, fezes, saliva e leite. Os animais infectados são portadores e transmissores da doença.
Apesar de ter sido descrita pela primeira vez em 1546 e dos esforços para o controle e erradicação, a febre aftosa continua sendo alvo de pesquisa e preocupação pelos especialistas porque envolve estreita relação entre a saúde pública, o ambiente e o bem estar sócio-econômico. Representa uma importante ameaça para o bem estar da economia nacional de diversos países, porque o mercado exterior exige confiabilidade dos alimentos de origem animal, os quais devem estar isentos desta enfermidade.
Em agosto de 2000, no noroeste do Rio Grande do Sul, surgiram 25 focos da febre aftosa. Nesse período foram sacrificados mais de 11.000 animais.Os sintomas são aftas na língua, febre, falta de apetite, ptialismo (baba em excesso), lesões no casco, claudicação e feridas na boca e na língua.
Pessoas que tratam com animais doentes podem transportar o vírus nas mãos, roupas e calçados, contaminando assim outros animais. Evite o contato direto com animais supostamente infectados. Não compre animais sem conhecer a procedência dos mesmos. Requisite o Guia de Trânsito Animal (GTA) na Inspetoria Veterinária de seu município para poder transportar seus animais.
Animal com aftosa na propriedade contaminará o resto do rebanho. Colabore com o médico veterinário no que for preciso.
O Rio Grande do Sul é o estado livre com vacinação reconhecido pela Organização Internacional de Epizootias (OIE).
Calendário de Vacinação: Janeiro/Fevereiro – Vacina-se todo o rebanho de bovinos e bubalinos; Maio/Junho – somente os bovinos e bubalinos com idade até 24 meses.
MANTER O ESTADO LIVRE DA FEBRE AFTOSA É RESPONSABILIDADE DE TODOS NÓS, VACINE SEU REBANHO!

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